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PiiCiE Mora

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#DiaInternacionaldaSaúdeFeminina - Que exames fazer...

28.05.20, PiiCiE Mora

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O Dia Internacional da Saúde Feminina é celebrado a 28 de maio.

Este dia, criado em 1987, visa alertar a população para a desigualdade entre mulheres e homens no acesso aos cuidados de saúde e promover ações de sensibilização para a importância da saúde feminina e do devido acompanhamento médico a todas as mulheres. Algumas patologias são exclusivas da mulher, chamando este dia também a atenção para sintomas e doenças especiais do sexo feminino e para a necessidade de uma higiene diária cuidada.

Nos países em vias de desenvolvimento, muitas jovens e mulheres são vítimas de discriminação no acesso aos cuidados de saúde, com base em fatores socioculturais. Esta situação é relembrada uma vez por ano, a 28 de maio, mas exige o esforço diário de todos para ser contornada. Neste dia de ação, governos, agências internacionais, organizações civis e outros tipos de entidades se unem na promoção da saúde feminina.

Saúde feminina: os exames que as mulheres devem fazer

Prevenir significa, neste contexto, que deve haver uma vigilância do estado de saúde, o que passa por consultas médicas periódicas – na ausência de sintomas de doença ou de doença crónica, uma consulta anual é a periodicidade recomendada pela medicina familiar. Esta é a ocasião para uma avaliação do estado geral de saúde, para identificação de eventuais fatores de risco e, caso se justifique, para a correção desses mesmos fatores. Essa avaliação é feita pelo clínico, através do diálogo com o utente e da observação. O médico avalia  igualmente indicadores como peso e pressão arterial, avaliação esta que é complementada com exames que permitem aferir alguns parâmetros vitais, entre eles os valores de glicemia e de colesterol – importantes para a deteção precoce de doenças do foro cardiovascular. Assim, são prescritas análises laboratoriais ao sangue, mas também à urina.

A partir dos 50 anos, deverá ser feita uma colonoscopia de 5 em 5 anos. Se existirem antecedentes familiares de cancro do colon e reto, a idade da primeira colonoscopia e a periodicidade com que esta deve ser repetida será indicada pelo médico.

Entre os exames comuns a homens e mulheres encontram-se também os de natureza oftalmológica e auditiva: a partir dos 40 anos deverão realizadas anualmente uma consulta de oftalmologia e uma consulta de otorrinolaringologia, mesmo que não existam problemas.

É igualmente importante fazer o autoexame da pele (que permite detetar alterações nos sinais existentes) regularmente, seguindo a regra ABCDE.

Exames no feminino

Quanto aos exames que estão diretamente relacionados com a saúde da mulher, o primeiro lugar é ocupado pelo autoexame da mama, mas há mais:

  • Autoexame da mama: Consiste na palpação da mama, para deteção de eventuais nódulos. Trata-se da prevenção primária do cancro da mama, devendo ser realizado a partir dos 20 anos – embora este tipo de cancro seja raro antes dos 30, quando surge evolui muito rapidamente, pelo que a vigilância é fundamental.
  • Citologia ou Papanicolau: Este exame deve ser feito no máximo até três anos após o início da vida sexual, sendo depois recomendada a sua realização a cada três anos. Consiste na recolha de células do colo do útero para exame laboratorial: permite identificar eventuais infeções e é utilizado como método de diagnóstico do colo do útero – trata-se de um tipo de cancro que, se detetado cedo, tem um prognóstico muito favorável, o que reforça a importância da prevenção.
  • Mamografia: É o exame, por excelência, de despiste do cancro da mama, a principal doença oncológica entre as mulheres. É recomendado a partir dos 45 anos para mulheres sem antecedentes e antes dos 40 (ou de acordo com a indicação do médico) nos casos em que existam antecedentes familiares diretos (mãe ou irmã) de cancro da mama. Permite detetar nódulos que não são sentidos na palpação. Deve ser repetida a cada dois anos.
  • Ecografia mamária: É indicado como exame de primeira linha para mulheres jovens ou mulheres grávidas (que não podem submeter-se a radiação), ou como complemento da mamografia em mamas de elevada densidade. Permite identificar eventuais alterações no tecido mamário, nomeadamente nódulos ou quistos. Deve ser feita de dois em dois anos.
  • Testes de perfil hormonal: São aconselhados quando se começam a manifestar os sinais de menopausa, nomeadamente as irregularidades menstruais. Permitem conhecer os níveis de produção de hormonas, o que, no caso das mulheres, corresponde ao estrogénio e à progesterona. Ajuda a antecipar a evolução do ciclo de fertilidade e, assim, ajudar a prevenir os efeitos associados à menopausa. Realiza-se na faixa etária dos 50 anos, a idade simbolicamente associada ao fim da fertilidade feminina.
  • Estudos de densidade óssea: São recomendados quando a mulher entra na menopausa, uma vez que o fim da produção de estrogénios desencadeia uma perda abrupta de massa óssea, o que pode deixar os ossos fragilizados. Estes estudos permitem, como o nome indica, avaliar a densidade óssea, o que é importante para o diagnóstico da osteoporose. Após os 65 anos, devem ser repetidos a cada dois anos.

Fonte: advancecare.pt

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